terça-feira, 1 de setembro de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Agradecimento
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
ARTE?
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Vamos ensinar ao Bombaral o que é liberdade de expressão!
No passado dia 25 de Julho decorreu no Bombarral, inserida nas actividades do Festival do Vinho, uma tourada no recinto do campo de jogos do Sport Clube Escolar Bombarralense, pelas 22 horas. Contra essa tourada, e contra as actividades tauromáquicas em geral, um grupo de pessoas teve a iniciativa de organizar uma manifestação. O Governo Civil do Distrito de Leiria foi informado da intenção, assim como a Câmara Municipal do Bombarral, e foi inclusive dado conhecimento às autoridades locais, a GNR, dessa iniciativa, na terça-feira anterior, dia 21, ou seja, com tempo suficiente de antecedência (sendo que o tempo mínimo são dois dias úteis), tendo o grupo de activistas ficado com comprovativos de que todas essas entidades receberam o aviso dentro do prazo estipulado pela lei.
Apesar de todas as precauções e procedimentos legais terem sido seguidos pelos promotores da manifestação, de acordo com o Decreto-Lei n.º 406/74, à data da tourada, estes não receberam resposta alguma por parte das entidades avisadas. Por esse motivo, telefonaram à GNR na manhã do dia indicado para a manifestação para saber se já teriam sido notificados pelo Governo Civil de Leiria ou pela Câmara Municipal do Bombarral, ao que responderam que estavam à espera que o Governo Civil enviasse o fax com a resposta. À tarde, dois manifestantes dirigiram-se à esquadra da GNR do Bombarral pessoalmente para colocar novamente a questão a discutir os pormenores relativos à manifestação. Foi-lhes indicado por um dos militares que ainda não tinham recebido resposta, mas que de qualquer modo, caso ocorresse a manifestação, a GNR não iria impedi-la de se realizar, sugerindo no entanto que seria melhor falar com o Comandante para confirmar. Mais tarde, já perto da hora indicada para o início da manifestação, quatro manifestantes foram confirmar a situação com o Comandante, cuja resposta foi que, por não ter recebido o consentimento do Governo Civil, não permitiria uma manifestação próxima do recinto onde iria decorrer a tourada, mas que os manifestantes poderiam protestar, desde que a uma distância não inferior à estipulada pelo Comandante. A justificação para esta resposta foi a prevenção de quaisquer conflitos que pudessem perturbar a ordem pública. Os manifestantes tentaram dialogar com o Comandante no sentido de dar a entender que não estavam a pedir protecção pessoal e parcial, mas sim aquilo a que, por lei, e por terem seguido comprovadamente todos os procedimentos legais, teriam direito: a presença de alguns militares para dissuadir intenções de agressão e violência por parte de quaisquer manifestantes e/ou transeuntes; e que, caso a manifestação ocorresse afastada de agentes das autoridades, haveria uma maior probabilidade de se concretizarem esses actos, que poderiam não ser impedidos a tempo de evitar danos à integridade física dos intervenientes. O próprio Comandante da GNR admitiu haver essa possibilidade e que as agressões seriam mais prováveis por parte dos visitantes e interessados em assistir à tourada, por alguns serem “pessoas rudes” “da província” e terem pouca educação. Da parte dos activistas foi explicitado e compreendido o carácter de não-violência da manifestação e dos próprios. A situação, já de si caricata, caiu no ridículo quando o Comandante sugeriu que, no caso de os manifestantes serem agredidos, estes telefonassem à GNR para pedir a intervenção da mesma.
É de salientar a incoerência na justificação do Comandante da GNR do Bombarral para o impedimento da realização da manifestação num determinado local, o facto de não ter recebido resposta do Governo Civil de Leiria ou da Câmara Municipal do Bombarral, tendo no entanto permitido a manifestação num outro local, por ele estipulado, quando também não teria a autorização por parte dos órgãos responsáveis, segundo ele necessária, para tomar essa decisão. Aponta-se também a insistência do senhor de que essa autorização seria necessária, quando no ponto 1 do Artigo 2.º do Decreto-Lei já referido, a indicação é a seguinte: “As pessoas ou entidades que pretendam realizar reuniões, comícios, manifestações ou desfiles em lugares públicos ou abertos ao público deverão avisar por escrito e com antecedência mínima de dois dias úteis o governador civil do distrito ou o presidente da câmara municipal, conforme o local da aglomeração se situe ou não na capital do distrito”, e o ponto 3 do mesmo artigo refere que: “A entidade que receber o aviso passará recibo comprovativo da sua recepção.” Ou seja, não seria necessária resposta ou autorização, apenas os comprovativos em como as entidades foram informadas, que os manifestantes tinham em sua posse e mostraram às autoridades. Se houve falta de competência e de comunicação entre essas entidades, não é da responsabilidade dos manifestantes e a manifestação não deveria ter sido prejudicada. Foram cerca de vinte pessoas à manifestação (um número razoável para a província), inclusive pessoas de Caldas da Rainha, Marinha Grande e Lisboa, uma grande parte das quais acabou por abandonar o local e não se manifestar por receio, justificado, de serem agredidas (os/as activistas já conhecem a atitude violenta de muitos dos defensores da tauromaquia). É este o triste estado da democracia e da liberdade de expressão em Portugal.
Um grupo de defensores dos Direitos dos Animais
terça-feira, 30 de junho de 2009
Ajude na formação de um partido que defenda os direitos dos animais!
Infelizmente, graças aos meus queridos 17 anos, não posso assinar mas isso dos impedimentos da idade é outro assunto!
Convido todos a visitar o site http://www.partidopelosanimais.com/ para que fiquem melhor informados.
A formação deste partido é muito importante, é um grande passo no caminho que ainda há a percorrer no que toca ao respeito pelos animais não-humanos.
Assinem, divulguem, recolham assinaturas falem com os vossos vizinhos e amigos.. Envolvam-se neste projecto!
Consultem o manifesto em:
http://www.partidopelosanimais.com/index.php?option=com_content&view=article&id=3&Itemid=6
"Um dia sairemos das trincheiras e gritaremos vitória."
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Uma "brincadeira" Importante!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Toca a ajudar =) 1€ faz a diferença!
Vamos aproveitar as poupanças das férias não só para passear...
Em todo o pais existem tantas associações que podem fazer tanto com tão pouco..
E a si pouco não faz assim tanta diferença...
Deixo-vos esta associação à qual pertenço, vai para 6 anos que a tem desenvolvido um excelente trabalho no que toca aos animais abandonados na zona de Caldas da Rainha.
Seja Solidário..dê um pouco do seu tempo..ajude os animais ou quem mais precisa..UM EURO FAZ A DIFERENÇA!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Triste :(
A Foz do Arelho. A minha querida Foz do Arelho está de pantanas.
A bonita paisagem, que contemplávamos todos os anos, desapareceu!
Porquê? Culpa de quem? Porque durante anos e anos andaram a inventar, a tirar areias daqui para ali, a intervir na Natureza sem haver controlo nem noção do que faziam.
Culpados somos todos. Não é só a Câmara Municipal das Caldas da Rainha nem a de Óbidos. Culpados somos todos nós, que sabíamos que a suposta preservação não estava a ser feita da melhor forma, e só comentávamos com o vizinho do lado sem nunca tomarmos iniciativa de fazer alguma coisa.
domingo, 24 de maio de 2009
Aquilo que alguém no século XIX entendeu e o que muitos no século XXI não querem entender!
A presença de cada um faz a diferença!
Para encerrar este assunto (por agora), deixo só algumas informações e três dos direitos da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS para que todos aqueles que não têm opinião sobre este assunto ou são a favor das touradas possam reflectir e assim agir mais conscientemente.
-No reinado da rainha D. Maria II (1834 até 1853), Portugal foi um país sem touradas. O seu Ministro Passos Manuel promulgou um decreto de lei proibindo as touradas em todo o país.
Diário do Governo nº 229, de 1836
“Considerando que as corridas de touros são um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas, bem assim que semelhantes espectáculos servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade, e desejando eu remover todas as causas que possam impedir ou retardar o aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa, hei por bem decretar que de hora em diante fiquem proibidas em todo o Reino as corridas de touros".
DUDA (Declaração Universal dos direitos dos Animais) aprovada em 1978 pela ONU:
- Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a tratamentos cruéis. (Artigo 3º, alínea 1).
- Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do Homem. (Artigo 3º, alínea 2).
- As exibições de animais e os espectáculos que utilizam animais são incompatíveis com a dignidade animal. (Artigo 10º, alínea 2).
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Não sejas mais uma ovelha!
(Excerto do artigo "Se as touradas são cultura, canibalismo é gastronomia", da Dogzine #2 disponível em Julho/Agosto)
Esta é apenas uma possível introdução a esta problemática. Este domingo, 24 de Maio, apesar de o patrocinador inicial (Rotary Club) ter cancelado o seu apoio, alegando ser "contra a conduta Lion apoiar este tipo de eventos", vai-se realizar na praça de touros de Caldas da Rainha mais uma tourada, desta vez disfarçada de evento de beneficência.
Posto isto só tenho duas coisas a dizer:
-Se os ditos aficionados são tão beneméritos porque é que não agarram nos ditos 5€ e dão directamente à "causa nobre pela qual se realiza a tourada"?
-Por último se quer por fim estes espectáculos dignos da Idade Média convido-o a participar na MANIFESTAÇÃO ANTI-TOURADAS.
MANIFESTAÇÃO ANTI-TOURADAS
CALDAS DA RAINHA
PRÓXIMO DOMINGO 24 DE MAIO
PARTIDA AS 15H30 DA PRAÇA 5 DE OUTUBRO (PRAÇA DO DAIKIRI)
MARCHA ATÉ À PRAÇA DE TOUROS
APAREÇAM E DIVULGUEM!